Desvendando os mitos das dietas


Não adianta se desesperar: emagrecer leva 

tempo!

"Dieta de Hollywood", "Emagreça dormindo"... Com tantos produtos e dietas sendo lançados, todos os dias, fica difícil saber qual o melhor caminho para emagrecer e preservar a saúde. 

A equipe do Citen acredita e defende a idéia de que emagrecer é possível e prazeroso. Pode, inclusive, ser duradouro e até definitivo quando encarado com a maturidade de quem quer ser saudável para ser belo. A perda de peso ocorre com qualquer dieta de baixas calorias, mas a perda de peso duradoura só ocorre com dietas balanceadas e conhecidas de todo o mundo acadêmico.


Persistência e calma são necessárias para quem está tentando emagrecer. Fuja da tentação do emagrecimento fácil, "em apenas 1 semana", "em 3 dias". Desmistifique suas idéias sobre o processo de emagrecimento: 

Pular refeições é uma boa forma de emagrecer?

Quando pulamos refeições, permanecemos em jejum por um longo período. Isso é prejudicial em vários aspectos. Primeiro, porque dificilmente vamos conseguir comer corretamente na próxima refeição, uma vez que podemos estar com muito mais fome e seremos menos seletivos em nossa escolha alimentar. Segundo, porque nosso organismo reage ao jejum com redução do gasto calórico e, conseqüentemente, isso dificulta a perda de peso. 

É possível emagrecer comendo tudo o que se deseja.?

Comer depois das 20:00 causa ganho de peso?Todas as vezes que escolhemos alimentos mais calóricos, devemos reduzir o volume ingerido para conseguir perder peso. Às vezes, a redução de calorias inviabiliza a dieta, pois o pequeno volume ingerido nos causa muita fome. Por outro lado, é impossível aderirmos a um plano dietético, abolindo nossos alimentos prediletos. Por isso, a dieta deve sempre ser individualizada e discutida com o paciente.
 
Não há nenhum estudo criterioso que comprove essa idéia, assim como é polêmica e infundada a suspensão do carboidrato do jantar. O maior problema é o excesso de alimentos, à noite, e sua influência na qualidade da digestão e do sono noturnos. 

Certos alimentos, como berinjela, sopa de repolho e suco de limão podem queimar a gordura corporal e fazer perder peso rapidamente?

Não há alimentos que queimam gorduras. Todo alimento que será metabolizado pelo organismo causa um gasto energético, mas isso não causa perda de peso. O efeito das sopas na perda de peso deve-se ao fato de serem refeições pouco calóricas. Por outro lado, são frugais e de absorção muito rápida, podendo predispor a sensação de fome precoce. 

Comer carne vermelha é ruim para a saúde e tornará mais difícil a perda de peso?

Não há alimento ruim, há dieta ruim. A carne vermelha é um componente muito importante para a nossa saúde, uma vez que contém ferro em sua forma de mais fácil absorção. Os riscos para a saúde são o fato de algumas delas serem fontes de gorduras saturadas, em geral, e de colesterol, em particular, e nesse caso, serem muito calóricas. 

Fast foods sempre são uma escolha inadequada para a saúde e devem ser evitados durante a dieta?

Esses alimentos são, realmente, na maioria das vezes, inadequados à saúde. Isto, no entanto, não os tornam abolidos do cardápio. Hoje, preocupa-nos muito o grande consumo destes alimentos entre as crianças e adolescentes nas cantinas das escolas e nos almoços dos executivos e trabalhadores das grandes cidades. 
Pouca gordura ou sem gordura significa que o alimento não tem calorias?

Geralmente, as gorduras são os macronutrientes mais calóricos (9 calorias/grama) quando comparamos com as proteínas e carboidratos (4 calorias/grama). Então, os alimentos sem gorduras ou com baixo teor de gorduras têm menos calorias. Isso não significa que não contêm calorias. 




O que fazer quando você está com diarreia!

Tratando a diarreia

A não ser que a diarreia persista, o que pode sinalizar um problema mais grave, você normalmente não encontra a sua causa. Tratamentos para um surto provisório são direcionados a aliviar os sintomas e a impedir a desidratação, conseqüência mais grave da diarreia. Se você está sofrendo de diarreia  as dicas a seguir podem aliviar os sintomas.

Aguente até passar. Se você não for muito jovem ou idoso ou não estiver sofrendo de nenhuma doença crônica, o melhor a ser feito é aguentar a diarreia por alguns dias. Afinal de contas, ela normalmente é apenas a maneira natural do seu corpo se livrar de algo que não deveria estar lá.

A desidratação é a conseqüência mais grave diarréia.


















                                   2006 Publications International, Ltda.

   A desidratação é a conseqüência mais grave da diarreia
Mantenha-se hidratado. Você pode perder muito líquido com a diarreia  mas perde também eletrólitos, minerais como o sódio e o potássio, que são fundamentais para o funcionamento do seu corpo. Eis aqui como substituir o que você está perdendo:
  • beba muito líquido - consuma oito copos de líquidos por dia, ou 12 copos se estiver com febre. A água pura não fornece todos os eletrólitos, mas é uma boa opção para ajudar a substituir líquidos que você tenha perdido. Outras opções incluem chá fraco com pouco açúcar, bebidas esportivas, refrigerantes sem gás e sucos de fruta, exceto maçã e ameixa seca, que têm efeito laxante;

  • compre uma fórmula de substituição de eletrólitos que não necessite de prescrição médica. Pedialyte, Rehydralyte e Ricelyte podem estar disponíveis em uma drogaria local e não necessitam de prescrição médica. Essas fórmulas contêm líquidos e minerais na proporção adequada.
Os líquidos ingeridos devem estar frios, mas não gelados. Seja o que for que você escolha para beber, mantenha a bebida fria. Dê pequenos goles, não engula tudo de uma vez; será mais fácil para o seu organismo se você tomar pequenos goles freqüentes do que beber um copo inteiro de uma só vez.

Tome um pouco de canja de galinha. Tome-a morna ao invés de quente e adicione um pouco de sal se ainda não estiver salgada.

Descanse. Dê ao seu corpo uma chance de combater o micro-organismo que está causando a diarreia.

Ponha uma bolsa de água quente sobre a sua barriga. Isso pode ajudar a aliviar as câimbras abdominais.

Experimente iogurte. Escolha um tipo que contenha lactobacilos vivos, bactérias amigas que normalmente vivem no aparelho digestivo. Mesmo pessoas com intolerância à lactose normalmente aceitam bem esse tipo de iogurte.

Coma alimentos de fácil digestão. Uma boa escolha inclui sopa, gelatina, arroz, macarrão instantâneo, bananas, batatas, torradas, cenouras cozidas, bolachas salgadas e carne de galinha sem pele.

Tome o remédio certo. Parar a diarreia com uma medicação que não necessita de prescrição médica pode não ser a melhor escolha, já que a diarreia provavelmente reflete a tentativa do seu corpo em livrar-se de uma bactéria importuna. 


Não consuma laticínios. Evite  leite,  queijo e outros produtos derivados do leite (exceto o iogurte, a menos que você normalmente não o tolere muito bem) quando tiver diarreia   e por um período de três semanas após estar curado. O intestino delgado, onde o leite é digerido, é afetado pela diarreia e não irá funcionar muito bem por um tempo. 

Corte a cafeína. Do mesmo modo que estimula seu sistema nervoso, a cafeína também, estimula o funcionamento do seu intestino. E essa é a última coisa que você precisa quando está com diarreia.

Diga não aos doces. Elevadas concentrações de açúcar podem aumentar a diarreia. O açúcar das frutas pode fazer o mesmo.

Evite alimentos gordurosos ou ricos em fibra. Esses são os mais difíceis para você digerir neste momento. O seu sistema digestivo necessita de alimentos mais e suaves.



Se você for um adulto normal e saudável, a diarreia não é uma grande preocupação. Ela pode, no entanto, ser muito séria para outros segmentos da população. Na próxima seção, veremos como a diarreia é uma ameaça particular aos idosos e bebês.



Essas informações têm propósitos apenas informativos. ELAS NÃO FORNECEM ORIENTAÇÕES MÉDICAS. Tanto o editor do Consumer Guide ®, da Publications International, Ltd., quanto o autor e o divulgador não se responsabilizam por nenhuma possível conseqüência dos tratamentos, procedimentos, exercícios, modificações de dieta, ação ou aplicação de medicação que resultem da leitura ou utilização das informações aqui contidas. A publicação dessas informações não constitui prática da medicina e não substitui as orientações de seu médico ou outro profissional da saúde. Antes de iniciar qualquer tratamento, o leitor deve procurar o conselho do seu médico ou de outro profissional de saúde.

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O que fazer quando você está com diarreia!

Causas da diarreia
Você pode achar que é uma infecção ou algo que você comeu, mas se você for como a maioria das pessoas, terá diarreia uma ou duas vezes esse ano. Trata-se de constantes evacuações de fezes líquidas acompanhadas de dolorosas câimbras ou náusea e vômito.


A diarreia é incômoda e desagradável, mas geralmente não passa disso quando se trata de adultos saudáveis. Entretanto, se ela passar a uma condição crônica, a situação muda de figura. Caso afete crianças, idosos ou doentes crônicos, pode ser perigosa. E se você não tomar o cuidado de beber bastante líquido, pode acabar complicando o que poderia ter sido um quadro simples. Neste artigo, você encontrará os direcionamentos que deve seguir para manter-se saudável enquanto combate a diarreia  E verá também o que fazer em casos mais extremos de diarreia  Mas começaremos com algumas informações gerais.


O que fazer quando você está com diarréia
© iStockphoto.com/Domin_domin

O que causa a diarreia?

Como o quadro geralmente dura apenas alguns dias, os médicos normalmente não examinam as fezes para diagnosticar o que deu início à diarreia  O mais freqüente é que ela seja causada por uma infecção a vírus que os antibióticos não conseguem combater, de forma que tudo o que você tem a fazer é aguentar firme por alguns dias. Se um vírus for a causa da diarreia  você pode também sentir câimbras, náusea e vômito, dor de cabeça, febre, indisposição e até mesmo estranhos sintomas nas vias respiratórias superiores, como nariz escorrendo. Uma dica: se todos os membros da sua família ficarem doentes, mas em momentos diferentes, um vírus é o provável culpado.


Muito mais raros são parasitas como amebas e a giárdia, que tentam se alojar permanentemente em seu intestino, causando diarreia que dura por semanas ou meses. Você pode contraí-los de alimentos ou água contaminados, lagos e córregos, piscinas públicas e banheiras utilizadas por mais de uma pessoa.


Certos medicamentos, em especial antibióticos, podem causar a diarreia como efeito colateral. Antiácidos e adoçantes artificiais contendo magnésio, tais como o sorbitol, também são causadores da diarreia que freqüentemente passam despercebidos.


A diarreia raramente apresenta risco de morte, mas pode ser bastante desagradável. Na seção seguinte, daremos algumas dicas para aliviar os sintomas da diarreia.



Essas informações têm propósitos apenas informativos. ELAS NÃO FORNECEM ORIENTAÇÕES MÉDICAS. Tanto o editor do Consumer Guide ®, da Publications International, Ltd., quanto o autor e o divulgador não se responsabilizam por nenhuma possível conseqüência dos tratamentos, procedimentos, exercícios, modificações de dieta, ação ou aplicação de medicação que resultem da leitura ou utilização das informações aqui contidas. A publicação dessas informações não constitui prática da medicina e não substitui as orientações de seu médico ou outro profissional da saúde. Antes de iniciar qualquer tratamento, o leitor deve procurar o conselho do seu médico ou de outro profissional de saúde.


Tratamentos alternativos para a síndrome do intestino irritável!
por Betsy A. Hornick e Eric Yarnell - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Sensação de estufamento, distensão, diarréia alternada com prisão de ventre e episódios de dor insuportável são as marcas registradas da síndrome do intestino irritável ou SII.

A SII também é conhecida como cólon espástico e cólon irritável. Não a confunda com as doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn e colite ulcerativa, que são problemas graves que chegam a tornar necessária a remoção parcial dos intestinos.

Neste artigo, vamos falar sobre a síndrome do intestino irritável e as maneiras de controlá-la por meio de dietas, que são parte de um tratamento alternativo.


Um distúrbio estressante

Na verdade, a SII não é uma doença e ninguém sabe quais são suas causas. Ela é chamada de "síndrome" porque se trata de um conjunto de sintomas. Seu diagnóstico é efetuado principalmente pela eliminação de outras condições mais graves.

Um em cada cinco americanos apresenta a síndrome do intestino irritável, o que faz com que ela seja um dos distúrbios mais diagnosticados. Ela ocorre mais freqüentemente em mulheres do que em homens, e começa por volta dos 20 anos de idade. Você pode sofrer de sintomas leves da SII por anos até que um ataque agudo faça você ir ao médico em busca de uma solução. Os sintomas são semelhantes àqueles de doenças gastrointestinais. E variam não apenas de pessoa para pessoa, mas na mesma pessoa de semana para semana. Isso torna difícil o diagnóstico e um tratamento eficaz é complicado de se definir.
O efeito menta
Antes de usar medicamentos, alguns dos quais possuem efeitos colaterais muito graves, experimente dar uma chance para a hortelã. Muitos estudos têm demonstrado que ela pode reduzir os sintomas da SII, especialmente quando cãibras e diarréia são os problemas principais. Esses estudos têm envolvido principalmente cápsulas de óleo essencial de hortelã (0,2 ml de mentol), descobrindo que uma cápsula ingerida com a refeição atinge os melhores resultados. 

No entanto, beber duas xícaras de chá de hortelã forte (preparar 2 saquinhos de chá em uma xícara coberta        com água quente por 20 minutos) a cada refeição pode ser eficaz. 

A hortelã pode aumentar a azia, mas não há mais nenhum efeito colateral.

Embora a síndrome do intestino irritável cause muito desconforto e estresse, ela não prejudica os intestinos permanentemente e não leva a um sangramento ou a qualquer doença grave, como câncer. A maioria das pessoas pode controlar seus sintomas com ajustes na dieta, controle de estresse e medicamentos receitados pelo médico. Infelizmente, para algumas pessoas, a síndrome do intestino irritável pode ser debilitante. Eles podem não ser capazes de trabalhar, ir a eventos sociais ou mesmo fazer viagens curtas.



Sinais

Acredita-se que os sintomas da síndrome do intestino irritável são acionados quando algo perturba o funcionamento normal do intestino grosso. Não sabemos o que inicia a disfunção, mas pode ser uma combinação de fatores, incluindo estresse, flutuações hormonais, perturbações bioquímicas e, possivelmente, sensibilidade a certos alimentos. 

Os seguintes fatores já foram associados à piora dos sintomas da síndrome do intestino irritável:

  • refeições em grandes quantidades;
  • distensão em razão da presença de gás no cólon;
  • medicamentos;
  • trigo, centeio, cevada, chocolate, laticínios e álcool;
  • bebidas que contêm cafeína;
  • estresse, conflitos e problemas emocionais.
Pesquisas mostraram que doença celíaca leve ou "dormente" pode ser responsável pelos sintomas em um pequeno grupo de pessoas que se pensava ter síndrome do intestino irritável. Portadores da doença celíaca não são capazes de digerir o glúten.



Manobras alimentares

Para muitas pessoas, a atenção ao que se come é essencial na redução dos sintomas da SII. Descobrir quaisquer alimentos que possam iniciar a síndrome em você, e evitá-los, deve ser o primeiro passo a ser tomado. Mantenha um diário no qual pode registrar o que come e que sintomas surgem. Depois, discuta suas descobertas com seu médico. Um nutricionista pode auxiliá-lo a fazer as alterações necessárias em sua dieta. 

Os sintomas da intolerância à lactose podem imitar os da síndrome do intestino irritável, por isso tente eliminar alimentos que contêm lactose por umas duas semanas para ver se os sintomas desaparecem. Laticínios são uma importante fonte de cálcio e outros nutrientes, por essa razão é necessário dar um jeito de obter as quantidades adequadas desses nutrientes em outros alimentos ou em um suplemento, se tiver que evitar laticínios para controlar a SII (converse com seu médico ou nutricionista). 

Em muitos casos, as fibras dietéticas diminuem os sintomas da SII, especialmente a prisão de ventre. Mas elas podem não ajudar com a dor e a diarréia. Pães e cereais integrais, frutas e vegetais são boas fontes de fibra. Aumente gradativamente sua ingestão de fibras para cerca de 35 a 40 gramas por dia. Com o aumento gradual, a maior parte dos portadores da SII agüenta bem a grande quantidade de fibras dietéticas.

Beber de seis a oito copos de água por dia é importante, especialmente se tiver diarréia ou estiver aumentando sua ingestão de fibras. Mas consumir bebidas gasosas, por outro lado, pode provocar gases e desconforto.

Mascar chiclete e comer muito rápido pode fazer você engolir ar, o que também provoca gases. Refeições em grandes quantidades podem causar cãibras e diarréias; assim, tente comer refeições menores ou porções menores. Outra coisa que pode ajudar é comer pouca gordura e muito carboidrato, como massa, arroz, pães e cereais integrais (a menos que tenha a doença celíaca), frutas e vegetais.


Se não funcionar

Além de observar o que come e diminuir o estresse, outra alternativa para controlar os sintomas é tomar medicamentos (laxantes, medicamentos para a diarréia, calmantes ou antidepressivos), mas qualquer tratamento com medicamentos deve ser discutido com seu médico antes. Os médicos costumam hesitar em receitar medicamentos fortes e que podem viciar (além de poderem causar outros efeitos colaterais no sistema digestivo) para o tratamento da SII, já que a raiz do problema não é compreendida e raramente leva a complicações mais sérias.

A síndrome do intestino irritável é um problema incômodo, mas com o tratamento adequado e reflexões sobre sua alimentação é possível controlar os sintomas. 


Publications International, Ltda

Esses dados são apenas para fins de informação e NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS COMO CONSELHOS MÉDICOS. Os editores do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., o autor ou a editora não assumem responsabilidade por quaisquer conseqüências decorrentes de qualquer tratamento, procedimento, exercícios, alterações de dieta, ação ou aplicação de medicamentos utilizados após ler ou seguir as informações contidas neste artigo. A publicação destas informações não constitui a prática de medicina e elas não substituem o conselho de seu médico ou outro profissional da saúde. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar o aconselhamento de seu médico ou outro profissional da saúde.





Frequência cardíaca alta em repouso aponta riscos, diz estudo!

Alta frequência cardíaca em repouso, medido quando se está sem a 

realização de movimentos por pelo menos cinco minutos, pode 

aumentar risco de morte prematura mesmo em pessoas fisicamente 

ativas e saudáveis. Essa é a conclusão de uma pesquisa 

dinamarquesa publicado na revista Heart e divulgada pelo jornal 

Daily Mail.

Os cientistas analisaram dados de pouco menos de três mil homens de meia idade, que começaram a ser avaliados em 1971. Constatou-se que, apesar de uma frequência cardíaca em repouso entre 60 e 100 batimentos por minuto ser considerada normal, o risco de morte cresceu até mesmo nessa faixa. A frequência medida entre 51 e 80 batimentos foi associada a um porcentual de chances de morte prematura de 40% a 50%. Entre 81 e 90 batimentos, a probabilidade dobrou. Se a frequência cardíaca ultrapassava 90, a possibilidade era três vezes maior.
“Isso é interessante e pode sugerir que os indivíduos com frequência cardíaca maior do que 90 são mais suscetíveis à morte talvez devido a um desequilíbrio de seu sistema nervoso”, comentou a professora de fisiologia Valerie Gladwell, da Universidade de Essex, na Inglaterra. 








Diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar



Diagnóstico 

Com exceção dos casos provocados por fatores genéticos, não existe um único exame que possa indicar a doença. Os testes de respiração para medir a quantidade de ar inalado e exalado podem revelar a doença em seu estágio inicial. Pode-se fazer um exame de sangue para determinar a contagem de glóbulos vermelhos (quando o enfisema diminui a oxigenação do sangue, é produzida uma quantidade maior de glóbulos vermelhos na tentativa de aumentar o transporte do oxigênio). 

Pode ser tirado um raio-X do tórax em busca de mudanças específicas nos pulmões que possam indicar estágios avançados da doença; entretanto, ele não é útil no diagnóstico do enfisema em sua fase inicial. Por isso, o diagnóstico dessa doença é feito juntando-se uma série de descobertas. 


Tratamento 

Além de não haver nenhuma cura conhecida para o enfisema, ele não é reversível. Entretanto, o progresso da doença pode ser verificado eliminando-se os irritantes, particularmente a fumaça do cigarro, do ambiente do paciente. Os pacientes devem beber muito líquido para ajudar a afinar o muco que pode bloquear as vias aéreas. São recomendados repouso adequado, dieta balanceada e exercícios regulares moderados. 

Vaporizadores, umidificadores e aparelhos de ar-condicionado ajudam a umedecer e filtrar o ar. Um terapeuta respiratório pode ensinar um paciente com enfisema a usar os músculos do peito e abdome para respirar com mais eficiência. 


Vários medicamentos também são de grande ajuda. Eles agem soltando o muco ou relaxando e expandindo as passagens de ar. Às vezes, se há infecção, são prescritos antibióticos. Os medicamentos à base de cortisona (corticóides), às vezes, também, são receitados. Medicamentos como salbutamol e terbutalina são usados nas formas oral e aerossol para inalação. Um inalador com brometo de ipratrópio pode ajudar muito no alívio dos sintomas. 

Nos casos avançados de enfisema, é provável que o oxigênio tenha que ser administrado continuamente. Entretanto, um paciente com enfisema deve ter muito cuidado e usar somente a quantidade de oxigênio receitada. Oxigênio em excesso pode suprimir o esforço para respirar, causando insuficiência respiratória. Além disso, deve-se evitar o uso de sedativos e tranquilizantes em pacientes com enfisema grave, já que esses medicamentos também podem levar a uma diminuição perigosa da respiração. 


O enfisema é uma condição muito séria. Contudo, com a ajuda de tratamentos modernos, assistência respiratória e medicamentos, os pacientes podem levar uma vida razoavelmente confortável. É necessário, no entanto, que essas pessoas parem de fumar e evitem os poluentes do ar o máximo possível. 




Enfisema pulmonar

Efeitos, causas e sintomas do enfisema pulmonar.

O enfisema é uma doença pulmonar crônica e progressiva que se desenvolve quando as pequenas passagens aéreas (brônquios e bronquíolos) que levam aos alvéolos (minúsculos sacos de ar nos pulmões, onde ocorre a troca gasosa) ficam inchadas e as paredes que dividem os alvéolos são lesadas ou destruídas. Formam-se espaços onde estavam os alvéolos, e o tecido pulmonar deixa de funcionar e fica rígido, em vez de elástico.
O enfisema é considerado um tipo de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). É comumente associado à bronquite crônica, em que as passagens aéreas ficam inchadas, fazendo suas células especializadas secretarem uma quantidade anormalmente abundante de muco. A inflamação, o inchaço e a produção excessiva de muco resultam na obstrução da passagem de ar e fazem com que o ar fique preso nos pulmões.

O enfisema é uma doença pulmonar crônica e progressiva que envolve lesão nos alvéolos. 
O enfisema é uma doença crônica que deixa o alvéolo inchado por causa da retenção de ar 
Efeitos no corpo

Conforme a doença avança, várias mudanças acontecem, provocando uma queda inevitável no nível de oxigênio do sangue, muitas vezes associado a um aumento do nível de dióxido de carbono. Enquanto o tecido do pulmão vai se deteriorando e perdendo sua elasticidade, as veias que carregam sangue venoso para os pulmões com a função de conseguir suprimentos de oxigênio também começam a sofrer mudanças. Um efeito cascata faz com que o lado direito do coração, responsável por levar o sangue venoso até os pulmões, tenha que trabalhar muito mais.

Se o processo continuar, os músculos do lado direito do coração ficam mais fracos por causa do trabalho extra, além de falharem no bombeamento de sangue venoso para os pulmões. O sangue começa a fazer uma pressão cada vez mais forte nas veias. Isso, em contrapartida, acaba provocando o inchaço dos pés, tornozelos e pernas e deixando a pele com uma coloração azul, conhecida como cianose. Se essa insuficiência cardíaca (também conhecida como Cor Pulmonale) for muito grave, o abdome do paciente pode começar a reter líqüidos (ascite) aumentando de volume.


Causas
Fatores externos que irritem os pulmões, como tabaco e poluição, normalmente estão ligados ao enfisema. Diferentemente de outras doenças respiratórias, o enfisema não é causado por um vírus ou infecção bacteriana. Mas, de qualquer forma, ele pode piorar bastante se combinado a um caso de bronquite ou outra infecção pulmonar.

Normalmente as pessoas que sofrem de enfisema são homens brancos na faixa dos 50 anos, mas um grande número de mulheres também entrou no grupo de risco por causa de um aumento de fumantes do sexo feminino nas últimas décadas. A grande maioria dos casos de enfisema está diretamente ligada ao consumo de cigarros ou tabaco de qualquer espécie.



Sintomas
O enfisema é identificável por um sintoma principal: falta de fôlego. Os pacientes também podem sofrer de uma tosse crônica, acompanhada de bastante muco ou bastante seca. Os pacientes podem encontrar dificuldade em respirar, muitas vezes respirando o dobro de vezes do que indivíduos saudáveis apenas para inalar a mesma quantidade de oxigênio. Foi descoberto que indivíduos que sofrem enfisema gastam quantidades tremendas de energia apenas para respirar. Eles também se cansam mais rapidamente e precisam de mais calorias para manter o peso do que as pessoas saudáveis.
Como resultado do estresse provocado pelo maior esforço dos músculos em encher de ar pulmões doentes, há um aumento da caixa torácica, que recebe o nome de tórax em barril.  Lábios, lóbulos da orelha, pele e unhas podem ficar azulados por causa da escassez de oxigênio no sangue.
Na próxima página vamos estudar o diagnóstico e tratamento do enfisema.






Estudo diz que tipos de quimioterapia podem acelerar tumores por tabela!


Medicamento faz com que sistema de defesa acelere avanço do câncer.
Problema foi detectado em dois tipos específicos de quimioterapia.




Um estudo publicado  pela revista científica “Nature Medicine” mostra que dois tipos comuns de quimioterapia podem, na verdade, acelerar o crescimento dos tumores, em vez de apenas combater o câncer.
No entanto, a equipe de François Ghiringhelli, do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica, descobriu um mecanismo que faz com que esses medicamentos, ao mesmo tempo em que combatem os tumores, também alimentem o câncer.
A fluorouracila é usada para tratar a maior parte dos cânceres em metástase no aparelho digestivo. Já a gemcitabina é aplicada normalmente no tratamento do câncer de pâncreas, mas também em alguns casos de câncer de mama. Em geral, os tratamentos são considerados eficazes.
A quimioterapia ativa um complexo de proteínas chamado NLRP3, que  

funciona como uma espécie de sensor de perigo do corpo humano. 

Isso desencadeia um processo que faz com que o próprio sistema de 

defesa do organismo produza uma substância que aumenta os 

tumores.

Segundo os autores, uma alternativa possível seria, de alguma forma, limitar a ação do sistema imunológico enquanto o tratamento é feito, como uma forma de aumentar o potencial de sucesso da quimioterapia.