Automedicação pode esconder sintomas de doenças mais sérias!!

Tomar remédios sem orientação médica traz problemas a longo prazo. Enquete revela que 61% tomam analgésicos sem consultar profissional.

Se sempre que uma pessoa sente dor de cabeça, toma um analgésico, e assim que tem prisão de ventre busca logo um laxante, pode ter efeitos a longo prazo.

Outros medicamentos vendidos nas farmácias sem receita médica também representam um alívio rápido a vários problemas, como dor muscular, cólica, inchaço e inflamações, mas podem ser perigosos quando usados de forma indiscriminada e contínua.

Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, há interações entre remédios e também com alimentos que podem fazer mal, diminuindo ou até anulando o efeito de determinados princípios ativos.


Os especialistas destacaram outros riscos e consequências da automedicação, como mascarar um problema mais grave por trás daquele sintoma.

Uma enquete feita revela que 61% das pessoas tomam analgésicos sem consultar um profissional; 17% usam anti-inflamatórios por conta própria, 12% consomem relaxantes musculares, 3% ingerem laxantes e apenas 7% não costumam fazer isso.

Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e divulgada no ano passado mostra que o principal meio de orientação que os participantes buscam para saber mais sobre questões de saúde é o médico (87%), em consultórios, postos de saúde e hospitais.

A compra de remédios pela internet, segundo o levantamento, ainda é pequena: 3%. Barracas e camelôs são responsáveis por 6%, e as farmácias por 91%.


Os convidados também alertaram que os analgésicos, além de ter um efeito rebote e aumentar a incidência de dor de cabeça a longo prazo, podem alterar a coagulação do sangue, causar gastrite, sangramento, diarreia, náusea e vômito.

Já os diuréticos, que levam a pessoa a fazer mais xixi, eliminam água e sais minerais importantes para o corpo, como potássio, cálcio, magnésio e sódio. No caso de um uso frequente de laxantes, a mucosa do intestino pode sofrer alterações, como irritações e inflamações crônicas.


Usados principalmente contra dor nas costas e após exercícios físicos intensos, os relaxantes musculares, por sua vez, podem provocar fraqueza nas fibras e limitar as funções dos músculos. Isso porque esse tipo de medicamento atua no corpo todo, desde o coração até o intestino – e não só nos membros ou nas partes que doem.

Já os anti-inflamatórios agem contra dores de garganta, por exemplo. Mas podem irritar a mucosa do intestino e causar gastrite, úlcera, diarreia, náusea e vômito. Alguns, como a aspirina (ácido acetilsalicílico), podem atrasar o processo de coagulação sanguínea e até dar uma hemorragia. Outros podem provocar asma, febre, urticária e rinite em indivíduos mais suscetíveis.

Anti-inflamatórios esteroides, conhecidos como corticoides, devem ser usados apenas para tratar problemas graves, como asma. Eles podem interferir na distribuição de gordura pelo organismo, causando celulite e estrias, além de desencadear úlcera e engordar.
                                 

                                                                  FONTE:http://g1.globo.com/bemestar/noticia




AS DORES E ALEGRIAS DA MULHER MODERNA!


Jornada tripla.

Administrar a casa, educar os filhos, brigar por seu espaço no mercado e ainda ser uma boa companhia para o marido ou namorado. Na verdade, isso é uma jornada quádrupla, que a psicóloga Ângela Costa enxerga como uma situação geradora de estresse, desgaste físico e emocional.

Ela indica mais atitude dentro do ambiente familiar para garantir o respeito e o sucesso dos relacionamentos. "É necessário o apoio de todos os envolvidos. Com o processo de mudança da sociedade, a mulher passar a ser responsável por reformular seu contexto familiar e inserir novas posturas dentro de casa, fazendo com que todos se sintam responsáveis pelas atividades domésticas. O homem exercerá outros papéis e os filhos passarão a compartilhar com a mulher a rotina doméstica. Psicologicamente, a mulher aliviará a culpa e a frustração de não conseguir atingir a perfeição que busca diante da exigência da sociedade", conclui.


Dormir pouco.

Os profissionais são unânimes em enfatizar a importância do sono – é preciso reorganizar a agenda para que o descanso seja garantindo, nem que para isso seja preciso abrir mão de alguma atividade.

O endocrinologista Leonardo Tucci lembra que uma noite mal dormida é sinônimo de queda no rendimento e mostra que o problema pode se tornar ainda maior. "Já foi demonstrado que indivíduos que dormem pouco ou mal têm mais facilidade para ganhar peso, com maior propensão a certas patologias como hipertensão, dor de cabeça e dores musculares."

A ginecologista Lucila Evangelista também dá um alerta importante para as mulheres que acabam culpando os hormônios por qualquer mudança de humor. "Dormir pouco é péssimo para a saúde, pode trazer cansaço, irritabilidade e alterações na menstruação. As mulheres atribuem muitas coisas que elas passam à TPM (tensão pré-menstrual), sendo que muitas vezes a falta de sono é a culpada por tudo isso, mas ela não se dá conta", avisa.

Alimentação inadequada.

Para o endocrinologista Leonardo Tucci, os maiores problemas estão relacionados à qualidade da alimentação: muito fast food e poucos legumes, verduras e frutas na dieta. Além disso, a falta de tempo para comer com calma é outro problema.

De acordo com o especialista, o fato de não mastigar bem os alimentos, por conta da pressa, dificulta a digestão. "O ideal seria que elas dedicassem mais tempo para as refeições. Na impossibilidade disso, deveriam preparar previamente os alimentos para suas refeições, dando destaque aos mais saudáveis e evitando os industrializados. Outra opção são os restaurantes self-service, que dão a possibilidade de uma refeição mais saudável com mesa de salada", ele indica.

A ginecologista Lucila Evangelista lembra também que a alimentação inadequada, pouco nutritiva, contribui para o aumento do nível glicêmico da mulher, para a obesidade e o colesterol alto.



Pular refeições ou trocar o almoço por um "docinho".

Sabe aquela falsa ideia de que, se você não almoçar, pode comer o dobro no jantar? Ou então aquele dia que, sem tempo para uma refeição completa, a trufa de chocolate dentro da bolsa acaba sendo a solução?

Os especialistas avisam: isso não é nada bom. "Quando ficamos muito tempo sem comer, liberamos hormônios e neurotransmissores que geram mais fome, portanto, ao comer, vamos ingerir maior quantidade de comida. Nessa situação também vamos optar por alimentos já prontos e normalmente mais calóricos. Não teremos paciência para preparar uma salada, por exemplo", explica o endocrinologista Leonardo Tucci.

Para reverter este quadro, ele indica que a mulher leve na bolsa sempre algo saudável para comer entre as refeições, como frutas ou barras de cereais.

Dietas malucas.

Que atire a primeira pedra a mulher que nunca fez uma dieta maluca. A primeira impressão é ótima: murchar em poucos dias e entrar naquele tão desejado vestidinho.

Mas o endocrinologista Leonardo Tucci lembra que as dietas da moda, especialmente as muito restritivas, têm prazo de validade. "Frequentemente, após o termino dessas dietas, as mulheres voltam à sua dieta habitual e desregrada e recuperam o peso perdido, levando ao famoso 'efeito sanfona'", ressalta.

Ele alerta também para o fato de que muitas dietas são pobres em certos nutrientes importantes para o corpo, como vitaminas e sais minerais. "Por esses motivos, nós não recomendamos esse tipo de dieta e sim, a reeducação alimentar, no qual a pessoa adquire hábitos alimentares saudáveis e duradouros através de uma alimentação balanceada composta por todos os macro e micronutrientes que uma pessoa necessita".


Sedentarismo.

"O sedentarismo da mulher moderna está nos mínimos detalhes, não tem a ver só com o fato de ela não ter tempo para fazer exercícios físicos. É ficar na frente da TV com o controle remoto, passar o dia todo sentada na frente do computador, em uma jornada de trabalho que não tem fim, além de chegar em casa e ainda continuar conectada na Internet." Esse é o puxão de orelha que a ginecologista Lucila Evangelista dá em suas pacientes e nas mulheres em geral.

Para Samara Queiroz, a prática da atividade física deve ser incorporada à rotina em pequenas doses. "O ideal é que ela coloque a atividade na sua agenda, seja um dia na academia, um dia na caminhada até a padaria, outro no passeio no parque no final de semana, ou ainda esporte com as amigas. Faça com que a atividade se enquadre dentro do seu dia a dia de maneira que não seja um transtorno."


Compensar um mês de ausência na academia em uma semana.

As turistas da academia também precisam colocar um fim na falta de disciplina. Segundo Samara, inicialmente, não há problema em ir poucas vezes à academia, desde que faça alguma coisa. "Não adianta também querer ser radical, acordar um dia e falar: 'de hoje em diante, vou todos os dias para a academia', pois a desistência será muito mais rápida", diz.

Para ela, o maior problema está em querer tirar o mês de atraso nos raros dias em que consegue um tempinho para a prática física. "Querer fazer todas as atividades em um dia em compensação às ausências aumenta o risco de lesões", observa.

Em busca do corpo perfeito: o exagero.

O sedentarismo não é nem de longe um modelo de vida adequado, mas a Dra. Lucila explica que o extremo oposto também é negativo. "Essas mulheres que não querem comer nada, vivem à base de alface e passam muitas horas na academia, acabam ficando com 0% de gordura, que é o estoque regulador dos hormônios. Isso pode fazer com que ela tenha problemas para engravidar no futuro ou até mesmo pare de menstruar, enfraquecendo os ossos e aumentando os riscos de osteoporose.

A especialista avisa que as mulheres que fazem tratamento para parar de menstruar, por opção, não se encaixam neste cenário e não aumentam as chances de desenvolver osteoporose a partir desta opção, uma vez que o tratamento é administrado com os hormônios necessários para manter a saúde da mulher em dia.

FONTE:  http://www.terra.com.br/mulher/infograficos/perigos-mulher-moderna//



De peso à acne, veja 10 problemas que o estresse traz às mulheres!


Homens e mulheres respondem ao estresse de formas diferentes. Mas alguns estudos mostram também que o estresse crônico pode custar mais caro para a saúde física e mental do sexo feminino. As informações são do site do Huffington Post.

Ao reagir a esta condição, o corpo libera hormônios como o cortisol, que é conhecido por impactar a pele e os sistemas imunológico e digestivo.  E a resposta ao cortisol também se mostrou diferente entre homens e mulheres.​

O estresse pode afetar quase todos os sistemas do corpo, e pode prejudicar a saúde de maneiras que muita gente nem imagina. Veja, na lista abaixo, 10 destes aspectos.

1. Reduz o apetite sexual.

A maior parte dos eventos que causam estresse, como começar um novo emprego ou mudar de cidade, diminuem a libido. Isso pode acorrer quando elevados níveis de cortisol suprimem os hormônios sexuais naturais do corpo.

2. Menstruação desregulada.

O estresse agudo ou crônico pode alterar o equilíbrio dos hormônios, podendo fazer com que a mulher pare de menstruar, tenha períodos atrasados ou irregulares. Pesquisadores descobriram que mulheres em trabalhos estressantes têm 50% a mais de riscos de terem ciclos curtos do que as que ocupam posições mais tranquilas.

3. Acne.

Níveis altos de cortisol no corpo causam um excesso de produção de óleo, o que contribui para o aparecimento de acne. Um estudo de 2003 mostrou que estudantes tiveram mais acne durante os períodos de provas, que aumentam o estresse.

4. Perda de cabelo.



O estresse psicológico pode causar um desequilíbrio fisiológico que contribui com a perda capilar. O estresse pode interromper o ciclo de vida dos fios, causando a queda. Você pode notar as mudanças imediatamente após o período estressante, ou de três a seis meses depois.

5. Má digestão.

O estresse prolongado pode impactar o sistema digestivo aumentando a acidez no estômago, o que causa a indigestão e o desconforto, além de contribuir para o desenvolvimento de úlceras. Reduzir o estresse é o segredo para manter a saúde do sistema digestivo.

6. Depressão.



Mulheres são duas vezes mais propensas a viver uma depressão do que os homens, e uma pesquisa recente tem investigado as respostas ao estresse entre os sexos para explicar essa discrepância. Níveis elevados de cortisol que resultam do estresse crônico, que pode ser causado por um problema no trabalho ou uma dificuldade na vida pessoal, como uma morte ou um divórcio, podem motivar uma depressão.

7. Insônia.



Muitas pessoas ficam revirando na cama pensando nos eventos do dia e problemas no trabalho. Sendo assim, não é surpresa que o estresse é uma das causas mais comuns de insônia, que pode trazer dificuldades de concentração, irritabilidade e falta de motivação.

8. Ganho de peso.

Um estudo relacionou os altos níveis de cortisol a um maior peso na região da cintura, assim como à diminuição do metabolismo. O alto nível de estresse também está relacionado a um aumento do apetite para o açúcar, que também leva ao ganho de peso.

9. Diminuição da fertilidade.

Embora sejam necessárias mais evidências para comprovar a relação entre o estresse e a fertilidade, estudos recentes mostraram que mulheres com altos níveis de alfa-amilase, uma enzima ligada ao estresse, tiveram mais dificuldade para engravidar. Mulheres com maior concentração da enzima durante o ciclo menstrual se mostraram 12% menos propensas a engravidar do que as que apresentaram uma concentração menor.

10. Aumento de risco de doenças do coração e derrames.



De acordo com um estudo feito em 2012 com mais de 22 mil pessoas do sexo feminino, mulheres com muito estresse no trabalho se mostraram 40% mais propensas a viver um evento cardiovascular (como um ataque cardíaco ou derrame). Os derrames são mais comuns entre pessoas com estilo de vida estressantes. 

FONTE:  http://mulher.terra.com.br/comportamento/de-peso-a-acne-veja-10-problemas-que-o-estresse-traz-as-mulheres



Remédios e maquiagem não devem ser guardados no banheiro.

Ambiente úmido e quente do banheiro favorece a proliferação de bactérias. Medicamentos devem ser guardados em caixas com etiquetas da validade.

A organização da casa pode prevenir riscos e até mesmo interferir na saúde da família. Por exemplo, o hábito de guardar remédios e maquiagens no banheiro não é aconselhável já que o ambiente quente e úmido pode favorecer a proliferação de bactérias, como alertou a dermatologista Márcia Purceli no programa Bem Estar.

A recomendação, no caso da maquiagem, é que ela seja guardada em uma caixa ou maleta, dentro de um armário arejado e seco.


É importante também prestar atenção a mudanças no cheiro, textura e cor, sinais que podem indicar que o produto não está bom. Nesse caso, ele não deve ser mais usado para evitar irritações na pele.

A dica, no caso dos medicamentos, é usar caixas de plástico, de preferência com divisórias. Cada um desses compartimentos pode guardar tipos diferentes de remédios, sempre etiquetados com o nome e a validade.

No entanto, é preciso cuidado com a automedicação - os remédios servem apenas para casos de emergência. De acordo com o infectologista e clínico geral Caio Rosenthal, medicamentos como analgésicos, antieméticos (para náuseas e vômitos), antialérgicos, antidiarréicos, antiácidos ou para assaduras são alguns dos que podem ser mantidos em casa, ao contrário dos antibióticos e anti-inflamatórios.

No caso das pomadas, a dermatologista Márcia Purceli alerta que se elas estiverem com uma cor diferente, mais amarelada, é sinal de que elas oxidaram.

Para verificar melhor, a dica é tirar o conteúdo da borda e observar se, por dentro, a cor continua normal. Caso esteja, na hora de passar na lesão, não é recomendável pegar diretamente a pomada do bastão para não contaminá-la - é melhor colocar uma pequena quantidade no dorso das mãos e, depois com o dedo, aplicá-la no machucado.

Dicas também de higiene para os guarda-roupas. É importante tirar as roupas e sapatos e passar um pano úmido com vinagre no armário e também nos cabides. 

Antes de guardar, a dica é passar um pano seco e deixar o guarda-roupa arejar um pouco. 

Para eliminar as traças, a especialista indica colocar sachês com cravo ou cedro; já o mofo pode ser combatido apenas com um sachê fechado com giz.

Para ter mais espaço no armário e conseguir visualizar as roupas com maior facilidade, a dica é acompanhar a estação. Por exemplo, no verão, roupas mais pesadas podem ser guardadas em baús e caixas; já no inverno, é hora de "esconder" as peças mais leves e de praia.

Já os sapatos devem ter cuidados ainda maiores antes de serem guardados. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, é importante colocar um antisséptico ou spray, limpar a sola e passar um pano desinfetante antes de colocá-los no armário. O ideal é que eles fiquem longe das roupas, dentro de caixas ou em pequenos sacos.

Anticoncepcionais

O programa Bem Estar recebeu o ginecologista José Bento para falar sobre o uso dos contraceptivos. A dúvida sobre os riscos desse medicamento começou após a polêmica com o Diane 35, que teria sido responsável pela morte de 4 pessoas por trombose nos últimos 25 anos.


Segundo o médico, em todas as bulas há o aviso do risco de trombose, porém é importante saber que o risco só existe para mulheres com mais de 35 anos, obesas, fumantes, sedentárias e com histórico da doença na família. Quem não está dentro de nenhum desses grupos não deve parar de tomar o Diane 35.
 

Porém, é preciso prestar atenção também nas varizes - se forem grandes, azuladas e salientes, podem indicar o risco de trombose e, nesse caso, é indicado suspender o uso da pílula.

FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/remedios-e-maquiagem-nao-devem-ser-guardados-no-banheiro.html


 


Dividir objetos pode aumentar o risco de doenças e infecções na boca

Ao dividir um copo, por exemplo, é possível pegar herpes e hepatite A. Médicos explicaram como prevenir aftas, herpes e o popular sapinho.





Dividir um copo, uma garrafa na academia e até mesmo um batom é um hábito comum entre algumas pessoas, mas que pode trazer riscos à saúde.

Ao compartilhar um copo, por exemplo, é possível pegar herpes, hepatite A, amigdalite e também viroses respiratórias, como explicou o infectologista Caio Rosenthal.

Se alguém com alguma doença bebe água e encosta a boca na borda do copo, já contamina a bebida – ou seja, mesmo que outra pessoa tome sem encostar a boca na borda, ela terá contato com a saliva que encostou na água. Para proteger a saúde da boca, a dica é lavar com água e sabão latas, garrafas e copos antes de serem usados; não adianta passar papel higiênico.

Além de copos, garrafas e latinhas, não é recomendável dividir também escovas de dente, aparelhos de barbear e batons. Esse hábito de compartilhar pode ou não causar problemas – o que determina isso são fatores como a resistência imunológica da pessoa, a temperatura local e o tempo de permanência dos microorganismos nesses objetos.


Os médicos alertaram também para o beijo, que pode transmitir as mesmas doenças transmitidas pelo copo, mas com muito mais riscos por ser um contato ainda mais direto. Porém, a troca de salivas só é um sinal de alerta se uma das pessoas tiver uma doença não tratada, ou seja, pessoas saudáveis não devem se preocupar.

Uma das doenças infecciosas causadas pela troca de saliva é a mononucleose, comum entre os adolescentes. Normalmente confundida com amigdalite, a doença não é grave e é diagnosticada por um exame de sangue. O vírus causador dessa infecção deixa a região do pescoço inchada, mas pode ou não aparecer, assim como o vírus do herpes.

O beijo também pode transmitir o vírus do herpes, assim como a divisão de copos, batons e também talheres. Porém, ele só é transmitido quando está “ativo”, ou seja, quando a lesão está aparente na boca ou nos lábios. Por isso, pessoas que têm herpes e estão em períodos de crise devem evitar contato com crianças, pessoas doentes e idosos.

Baixa imunidade, estresse, exposição solar e machucados são alguns dos fatores desencadeantes para os surtos do vírus do herpes. Normalmente, as lesões aparecem sempre no mesmo lugar, mas isso não é uma regra. Segundo o infectologista Caio Rosenthal, o tratamento da doença, feito com pomadas e comprimidos, é pouco eficaz.

Os médicos explicaram também como acontece o sapinho, nome popular dado a uma infecção provocada pelo fungo cândida. Mais comum em bebês de até dois anos, o sapinho pode deixar lesões esbranquiçadas na boca, por dentro ou nos lábios, deixando a criança desconfortável e com dificuldades para se alimentar.

A infecção acontece porque os pequenos ainda não têm a flora estabelecida, fazendo com que o fungo se prolifere mais intensamente.


Outra causa é a baixa imunidade, quando a criança está sem se alimentar direito ou doente. Para proteger os bebês, a dica principal é cuidar muito da higiene bucal e evitar o contato com outras crianças que tenham sapinho.

O tratamento é feito com antibióticos antifúngicos, que podem ser prescritos por médicos ou dentistas. Estima-se que em, mais ou menos, 5 dias as lesões diminuam ou desapareçam. Porém, se os surtos de infecções forem recorrentes e os machucados não sumirem, a mãe deve levar o bebê ao médico para investigar se ele não tem, de repente, uma doença imunológica.

A baixa imunidade também pode desencadear o surgimento das aftas, lesões que aparecem na mucosa interna da boca. Não há informações do que pode causar as aftas, mas o que se sabe é que há uma tendência genética. As lesões, que duram mais ou menos 12 dias, podem ser desencadeadas também por machucados na boca, alterações hormonais, estresse e até sensibilidade a alguns alimentos.

Por exemplo, abacaxi e tomate, que são ácidos podem aumentar a acidez na boca e causar a afta. Se isso acontecer, é importante manter a boa higiene bucal para que a escovação diminua essa acidez – outra solução é fazer bochecho com água e bicarbonato de sódio, mas nunca aplicar o bicarbonato diretamente na afta.

FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/dividir-objetos-pode-aumentar-o-risco-de-doencas-e-infeccoes-na-boca.html



Estímulo elétrico em nervo pode reduzir enxaquecas, aponta estudo!

Pacientes receberam impulso por 20 minutos ao dia durante dois meses. Para pesquisadores, estudo abre caminho para criação de novo tratamento.


Um estudo publicado na edição online do jornal da Academia Americana de Neurologia, “Neurology”, revela que utilizar um estimulador de nervo durante 20 minutos por dia pode reduzir a ocorrência de enxaquecas.

O estimulador é colocado sobre a testa e proporciona um impulso elétrico sob o nervo supraorbital e não foram observados efeitos colaterais provocados pelo estímulo.

O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, os pesquisadores acompanharam por um mês 67 pessoas que sofriam uma média de quatro ataques de enxaqueca por mês, sem oferecer-lhes nenhum tratamento.

Em seguida, o grupo foi dividido em dois: uma parte recebeu o estímulo de 20 minutos diários durante três meses, enquanto ao restante foi dada um placebo - uma estimulação em níveis muito baixos para provocar qualquer efeito.



Os resultados revelam que aqueles que receberam a estimulação registraram menos dias de enxaqueca no terceiro mês, em comparação ao primeiro mês, quando não houve tratamento. A média mensal de fortes dores de cabeça caiu de 6,9 dias para 4,8 dias entre o grupo. O número não se alterou entre os que receberam o tratamento placebo.

Os pesquisadores então se debruçaram sob o número de pessoas que registraram uma redução na quantidade de dias com enxaqueca de 50% ou mais. Eles descobriram que 38% dessas pessoas receberam a estimulação, ante 12% que tratadas com placebo.

De acordo com os cientistas, o estudo abre caminho para a criação de novos tratamentos, que gerem menos incômodo do que os efeitos secundários dos atuais medicamentos para a enxaqueca.



"Os resultados são animadores, pois foram semelhantes aos das drogas que são utilizadas para prevenir a enxaqueca e que, muitas vezes, apresentam muitos efeitos colaterais. Além disso, frequentemente, os efeitos colaterais são tão ruins que fazem com que os pacientes deixem de tomar o medicamento", disse o autor do estudo e membro da Academia Americana de Neurologia, Jean Schoenen, da Universidade de Liège, na Bélgica.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/estimulo-eletrico-em-nervo-pode-reduzir-enxaquecas-aponta-estudo.html


O que é Anemia?


Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a Anemia causada por deficiência de ferro, denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de Ferro). O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

Crianças, gestantes, lactantes (mulheres que estão amamentando), meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados pela anemia, muito embora homens - adolescentes e adultos - e os idosos também possam ser afetados pela anemia.

Causas

As causas da Anemia por deficiência de ferro, tanto em crianças como em gestantes, são basicamente o consumo insuficiente de alimentos fontes de ferro e/ou com baixa biodisponibilidade. Na gestante, pode-se destacar também as baixas reservas de ferro pré-concepcionais e a elevada necessidade do mineral em função da formação dos tecidos maternos e fetais.



Sintomas de Anemia

Os sinais e sintomas da carência de ferro são inespecíficos, necessitando-se de exames laboratoriais (sangue) para que seja confirmado o diagnóstico de Anemia Ferropriva. Os principais sinais e sintomas da anemia por carência de ferro são:



fadiga generalizada
anorexia (falta de apetite)
palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas)
menor disposição para o trabalho
dificuldade de aprendizagem nas crianças
apatia (crianças muito "paradas").

Diagnóstico de Anemia

Para o diagnóstico da anemia, é necessário recorrer aos indicadores laboratoriais (hematológicos). O nível de hemoglobina é um dos indicadores que tem sido amplamente utilizado em inquéritos epidemiológicos, além de ser considerado adequado num diagnóstico preliminar para levantamentos em campo.

O ponto de corte proposto pela OMS para nível de hemoglobina indicativo de anemia em crianças de 6 a 60 meses e em gestantes é abaixo de 11,0 g/dl.

Tratamento de Anemia

O ferro pode ser fornecido ao organismo por alimentos de origem animal e vegetal. O ferro de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo. São melhores fontes de ferro as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras (miúdos), como rim e coração; carnes de aves e de peixes, mariscos crus.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o leite e o ovo não são fontes importantes de ferro. Contudo, no mercado já existem os leites enriquecidos com ferro. Entre os alimentos de origem vegetal, destacam-se como fonte de ferro os folhosos verde-escuros (exceto espinafre), como agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana, rapadura, açúcar mascavo. Também existem disponíveis no mercado alimentos enriquecidos com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.



A presença de ácido ascórbico, disponível em frutas cítricas, e alimentos ricos em proteínas na refeição melhora a absorção de ferro proveniente de produtos vegetais, como: brócolis, beterraba, couve-flor e outros. Por outro lado, existem alguns fatores (fosfatos, polifenóis, taninos, cálcio) que podem inibir a absorção do ferro, presentes em café, chá, mate, cereais integrais, leite e derivados.

Ressalta-se que o leite materno é considerado fator protetor contra Anemia por deficiência de ferro devido à alta biodisponibilidade do ferro existente. Estudos evidenciam associação de anemia em crianças que tiveram pouco tempo de aleitamento materno exclusivo, alimentação prolongada com leite de vaca e com a introdução da alimentação complementar precoce.

Complicações possíveis

O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo.

A anemia ferropriva traz os seguintes efeitos adversos ou consequências: diminuição da produtividade no trabalho, diminuição da capacidade de aprendizado, retardamento do crescimento, apatia (morbidez), perda significativa de habilidade cognitiva, baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal. Além disso, pode ser a causa primária de uma entre cinco mortes de parturientes ou estar associada a até 50% das mortes.



Em crianças a anemia está associada ao retardo do crescimento, comprometimento da capacidade de aprendizagem (desenvolvimento cognitivo), da coordenação motora e da linguagem, efeitos comportamentais como a falta de atenção, fadiga, redução da atividade física e da afetividade, assim como uma baixa resistência a infecções. Nas grávidas, a anemia é associada ao baixo peso ao nascer e a um incremento na mortalidade perinatal.




Coma bem e passe longe das doenças





Fuja das comidas condimentadas para passar longe da azia

Azia

Ficar atento a certos hábitos alimentares pode evitar a má digestão. A queimação depois das refeições se dá pela subida do ácido estomacal em direção ao esôfago. Portanto, alimentos que aumentam a acidez digestiva, como frutas muito ácidas e comidas condimentadas demais, dão uma mãozinha para a azia aparecer. Chocolate e gorduras em geral, por serem mais difíceis de serem digeridos, são outros alimentos que podem estar relacionados ao incômodo. 

A má notícia é que pesquisas não apontam nenhum alimento eficaz no combate à azia. O leite, famoso por aliviar a queimação no estômago, acaba agravando o incômodo. Inicialmente ele dá a sensação de alívio, mas, depois de três horas pode provocar o efeito rebote, ou seja, uma maior acidez estomacal que pode induzir à azia. 
Recorrer a um copo de água gelada pode ajudar, já que o líquido neutraliza a acidez e a temperatura funciona como uma anestesia no tubo gástrico. 

Uma xícara de chá também pode ser útil na guerra contra a queimação estomacal. Além de favorecer a boa digestão, a quentura da bebida dissolve as gorduras e diminui a formação de gases. Encher o prato de alimentos de fácil digestão, como carnes brancas, arroz e massas, é mais uma boa opção para quem não quer passar mal depois de deixar a mesa. Dar preferência aos cozidos, em vez dos crus, também evita que a azia tome conta do estômago.  

Alimentos ricos em potássio são a solução para dar fim às cãibras



Cãimbra

Para que os músculos funcionem, o corpo desempenha todo um processo, a partir da ingestão dos alimentos. A começar pela glicose, que é o resultado final do metabolismo dos carboidratos e é utilizada como energia para qualquer atividade muscular. (Descubra todos os motivos contra o corte de carboidratos do prato).

As vitaminas, com destaque para as do complexo B, têm um papel importante na conversão de carboidratos, proteínas e gorduras em energia. Já para formar a hemoglobina (pigmento do sangue que fornece oxigênio aos músculos), o organismo conta com o ferro. Outros minerais, como sódio, potássio e cloreto, atuam no envio de impulsos nervosos do cérebro para os músculos. 

O cálcio, por sua vez, inicia a contração muscular e conta com o potássio para encerrar o ciclo. Por ser o responsável pelo desfecho da atividade muscular, o potássio é famoso pelo alívio e pela prevenção das cãibras. 
Para desfrutar do benefício, basta lançar mão de damasco, nozes, sementes de girassol, suco de tomate, banana ou frutas cítricas, alimentos ricos em potássio. 

2 litros de água por dia ajudam a ficar longe das pedras nos rins

Cálculos renais



Para prevenir o acúmulo de minerais que formam as pedras nos rins, é fundamental ingerir bastante líquido. Beber, pelo menos, dois litros de água por dia, ajuda a limpar o sistema urinário e ainda repõe a quantidade perdida pela transpiração e excreção. Embora a água com gás e a semente de tomate carreguem a má fama de formadores dos cálculos renais, trata-se de um mito da alimentação. 

Eles são formados quando componentes da urina, como ácido úrico, cálcio, fósforo e cistina, se concentram demais e acabam se agregando em forma de cristais. Outro erro comum é relacionar o cálcio aos transtornos nos rins. Apesar de o oxalato de cálcio ser o maior componente dos cálculos renais, a ingestão do mineral não está relacionada à formação das pedras. Por isso, a recomendação diária do mineral de 1.000 miligramas deve ser seguida normalmente. Pessoas com tendência à formação dos cálculos renais só devem evitar alimentos com grande quantidade de oxalato, como espinafre, beterraba, nozes, amendoim, quiabo, cenoura, batata doce e chocolate. 

Além desses alimentos, proteínas de origem animal, como carne bovina, peixes, mariscos, embutidos, carne suína e bacalhau, precisam ser consumidas com moderação, já que são ricas em purinas, substâncias que dão origem ao ácido úrico, relacionado à formação das pedras nos rins. 

Para se proteger, atente ao corte da carne vermelha



Câncer

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o risco de desenvolvimento da doença está relacionado à alimentação, podendo, inclusive, ser minimizado com a adoção de hábitos saudáveis. Frutas e vegetais, por exemplo, são associados à redução do risco de diversos tipos de câncer. 

Por serem ricos em bioflavonóides, fibras e antioxidantes, como betacaroteno, vitaminas A, C, E e selênio, esses alimentos têm o poder de retardar ou evitar que a doença apareça. Os mecanismos de atuação para proteger o organismo contra o câncer são bem variados, passando pela neutralização de agentes causadores da doença, pela fuga de alterações pré-cancerosas no material genético ou pela redução de hormônios que podem estimular o crescimento de tumores. As fibras são outras protetoras do organismo na luta contra o câncer de intestino. 

Elas são capazes de acelerar a passagem dos restos alimentares pelo cólon, diminuindo assim, o risco do tumor se desenvolver. De quebra, as fibras ainda podem fazer parte de uma dieta com baixo valor calórico, o que evita os riscos de câncer ligado ao excesso de gordura corporal. (Além de ser rica em fibras, aveia esconde outros benefícios à saúde) Já no time adversário, encontram-se as gorduras. 

Estudos revelam uma associação entre dietas ricas em gorduras e um risco maior de desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como o de mama, cólon, útero, próstata e pele. De acordo com as recomendações nutricionais, as gorduras não devem ultrapassar os 30% do cardápio diário, sendo que um bife médio de carne vermelha contém, em média, 12,9 g de gordura total. Ficar atento ao consumo de bebidas alcoólicas é mais uma arma preventiva contra o câncer. 

O excesso de álcool está associado a um risco maior de câncer de boca, laringe, esôfago e fígado. Além de sua ação perigosa no organismo, o álcool ainda inibe a atuação do betacaroteno, capaz de proteger o organismo desses tipos de câncer. Quando ingerido além da conta, ele ainda pode destruir reservas de folato, tiamina e algumas outras substâncias do complexo B, também associadas à prevenção de diferentes tipos de tumores. Refeições abundantes de diversas preparações de carnes, como as secas, fermentadas, defumadas, industrializadas ou churrasco somam outro fator de risco para o desenvolvimento da doença. 

Por serem alimentos ricos em nitritos e nitratos (compostos convertidos em nitrosaminas, causadoras do câncer), eles têm grande incidência de tumores no estômago e esôfago. Mas, nada de banir completamente as carnes vermelhas do cardápio. Ela oferece nutrientes fundamentais para o organismo, como a grande quantidade de aminoácidos essenciais e o ferro heme, mais facilmente absorvido pelo corpo, além da vitamina B12. (Sinal verde para a carne bovina. Aprenda a consumir na dose certa).

Para desfrutar dos benefícios sem aumentar o risco de desenvolvimento de câncer, vale ficar atento ao corte, optando sempre pelas carnes mais magras. O preparo também tem boa influência no limite entre vantagens e desvantagens da carne. Por isso, escolha sempre pelas preparações cozidas, assadas ou grelhadas. 

As porções de carne vermelha devem ser balanceadas com outras fontes de proteínas, como carnes brancas, peixes, leguminosas, leite e derivados. 

Levando a variedade das fontes de proteínas em consideração, um bife médio de carne vermelha, com cerca de 100 gramas, oferece 28 gramas de proteína e é a dose ideal por dia. Isso porque a quantidade de proteínas da dieta deve ser de 20% do valor calórico total o que, para uma dieta de 2.000 calorias equivale a 500 calorias ou 125 gramas diários de proteínas.  

Abusar dos alimentos fontes da gordura pode aumentar as taxas

Colesterol



As gorduras podem ser ótimas aliadas de quem luta contra as altas taxas de colesterol. Basta saber por quais tipos optar para o feitiço não virar contra o feiticeiro. O próprio colesterol é uma gordura essencial para o corpo, sendo participante da estrutura das membranas celulares e da produção de hormônios.

O fígado é responsável pela produção de cerca de 75% do colesterol, enquanto a porcentagem restante é obtida através da alimentação. Para não extrapolar essa quantidade, o colesterol vindo da alimentação deve ser menor que 300 miligramas diários, quantia estipulada para pessoas que estão com as taxas de colesterol sanguíneo em dia. Já aquelas que apresentam números alterados, não devem ultrapassar os 200 miligramas diários da gordura. 

As taxas saudáveis de colesterol sanguíneo devem ser menores que 200 mg/dl. Números que estão entre a faixa de 200 a 239 mg/dl estão no limite, enquanto valores iguais ou maiores que 240, são considerados elevados. Encontrado nos alimentos de origem animal, como carnes, gema de ovo, manteiga, leite integral e derivados, vale ficar de olho na quantidade deles na hora de inseri-los no cardápio. Além do próprio colesterol, as gorduras saturadas e trans estão relacionadas ao aumento do colesterol sanguíneo.

Por isso, é importante respeitar a recomendação de gordura total da dieta, que se refere à somatória de todos os tipos de gordura e deve corresponder a, no máximo, 30% do valor calórico do dia. Uma pessoa que ingere 2.000 calorias diárias, por exemplo, soma em seus pratos 600 calorias ou 66 gramas de gorduras.

O resultado da quebra desse valor total de gorduras é igual a 7% de gordura saturada, 1% de gordura trans e 22% de gordura insaturada (mono e poliinsaturada). A gordura saturada, encontrada nos alimentos de origem animal, é sólida em temperatura ambiente e ajuda a aumentar as taxas de colesterol sanguíneo. Enquanto a trans está presente nos alimentos industrializados que passam por um processo chamado de hidrogenação, como biscoitos recheados, salgadinhos fritos e bolos, e também influencia no aumento das taxas ruins de colesterol (o LDL), favorecendo o desenvolvimento de doenças do coração.

Óleo de canola e de soja, azeite de oliva, abacate, castanha e amêndoa fazem parte do time das gorduras do bem, representado pelas gorduras insaturadas, e não só reduzem os níveis de LDL (colesterol maléfico), como também ajudam a elevar as taxas do bom colesterol, o HDL. 

A alimentação voltada para prevenção e diminuição das taxas de colesterol sanguíneo prioriza a ingestão de legumes, verduras, frutas e cereais integrais. Além disso, dar preferência a alimentos com baixa quantidade de gorduras, como as versões desnatadas do leite e de seus derivados, e evitar os alimentos ricos em gorduras saturada e trans, é mais uma medida eficaz.  

Frutas ajudam o organismo nessa fase conturbada do mês

Cólica Menstrual



Medicamentos prescritos por um ginecologista são os responsáveis pelo tratamento da cólica menstrual. A alimentação entra em ação como plano secundário, sendo uma maneira de evitar os sintomas que acompanham a cólica, como dor nas costas e pernas, náusea, vômito, sudorese, dor-de-cabeça e diarréia, ou ainda, para driblar desconfortos mais intensos. O cardápio ideal para não sobrecarregar o organismo nessa fase do mês é composto por frutas, legumes e verduras, e pobre em gorduras.