Raiva – Saiba como é transmitida, seus sintomas e cuidados que se deve tomar!
O que é raiva - Essa doença é provocada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, causando a encefalite. Até mesmo uma lambida numa ferida ou um simples arranhão podem desencadeá-la. Quase sempre é fatal e o risco envolve o ataque de qualquer animal mamífero, como morcegos. Uma vez infectado, o bico transmite a raiva por meio da sua saliva.
O vírus costuma entrar no corpo pelos nervos e não é percebido pelo sistema imunológico. Apenas quando ele já chegou ao cérebro é que a produção de anticorpos começa.
Por isso, é importante agir rápido. Mas o período de incubação do vírus é longo.
A vacina anti-rábica é produzida com base no vírus morto. Injetada no braço faz com que o corpo produza os anticorpos de defesa.
Existe também o soro anti-rábico, que é o anticorpo já pronto. Ele é usado nos casos em que a ação precisa se mais rápida.
Sintomas da raiva
Mudança de comportamento, como agitação, paralisia, fotofobia, hidrofobia (aversão à água) e grande dificuldade para engolir. Por isso o animal doente baba.
O que se deve fazer em casos de mordida de cachorro ou aranhões de gato
- Lave o local com muita água e sabão. O sabão destrói a membrana que envolve o vírus da raiva, diminuindo sua capacidade de reprodução.
- Saiba que, se for uma mordida grande, não se deve dar pontos. A sutura espalha ainda mais a saliva do animal, aumentando o risco da doença.
- Procure o serviço de saúde mais próximo mesmo que o cão agressor seja conhecido e esteja com a vacina anti-rábica em dia, pois 5% dos cachorros podem não responder a vacinação. De qualquer maneira, será preciso tratar a lesão e tomar uma vacina antitetânica.
Atenção!
- Quando os sintomas da raiva aparecem, geralmente já é tarde demais. Por isso, procure sempre um atendimento médico se levar uma mordida ou sofrer um arranhão.
- Imunize seu animal de estimação com uma vacina a partir dos 3 meses de idade e um reforço 45 dias depois. A partir disso é preciso reforçar a dose anualmente
- Domestico ou não, qualquer animal, um papagaio, um hamster ou um furão – pode transmitir bactérias nocivas, como o agente do tétano. Por isso, se for ferido, procure atendimento médico e lave sempre o local com bastante água e sabão.
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